Durante a pandemia, entre 2020 e meados de 2021, o trabalho de forma remota e/ou híbrida foi adotado em massa pelas empresas como uma solução para garantir a continuidade das operações de forma segura, apesar das restrições sanitárias.
O modelo, que inicialmente era temporário, se mostrou vantajoso em muitos aspectos, como maior flexibilidade, redução de custos e maior satisfação por parte dos colaboradores. Logo, a partir de 2022, os gestores optaram por manter essas práticas como parte permanente de sua estrutura.
Com essa mudança, surgiram novos desafios de segurança. Redes domésticas, frequentemente sem os mesmos níveis de proteção que as corporativas, se tornaram uma porta aberta para ataques cibernéticos.
O uso de dispositivos pessoais, também sem proteção adequada, aumentou o risco de vazamento de dados e invasões. Além disso, o emprego de softwares não autorizados pelos colaboradores passaram a facilitar acessos indevidos, comprometendo a segurança da informação.
Logo, o que inicialmente parecia uma evolução natural das operações rapidamente revelou a necessidade urgente de reforçar as medidas de Cibersegurança. Com os equipamentos fora dos ambientes empresariais, os negócios passaram a ter que se preparar como nunca antes para evitar que as ameaças digitais se infiltrassem em suas redes e sistemas.