Nas seguradoras, é comum coletar uma ampla gama de informações para elaborar um perfil detalhado do consumidor, permitindo a oferta de apólices personalizadas que atendam melhor às suas necessidades. Entre os elementos reunidos estão os considerados sensíveis, como nome, endereço, telefones de contato, detalhes financeiros e históricos de saúde.
No entanto, a riqueza desses detalhes acarreta uma grande responsabilidade: assegurar a privacidade. A confiança dos segurados depende da certeza de que suas informações estão protegidas contra qualquer acesso não autorizado. Qualquer falha pode resultar em graves consequências para a instituição e para os próprios clientes.
Infelizmente, o setor financeiro e de seguros continua a ser um dos principais alvos de cibercriminosos globalmente. De acordo com o relatório 2024 Data Breach Investigations Report, da Verizon, foram registrados 3.348 incidentes no último ano, dos quais 1.115 resultaram em vazamentos de dados – o que revela a magnitude e frequência do problema.
E as consequências disso são significativas. Além dos custos financeiros associados à resposta ao ocorrido, como multas milionárias e compensações, as organizações enfrentam:
- Sérios danos à sua reputação;
- Perda de confiança por parte dos clientes;
- Fraudes e roubo de identidade;
- Penalidades rigorosas impostas pela LGPD.
Portanto, para as seguradoras, a Segurança da Informação deve ser uma prioridade a partir de já.