Segundo o relatório da Kaspersky, empresa tecnológica especializada na criação de softwares de segurança, no ano passado, o Brasil foi o país que mais sofreu ataques phishing pelo WhatsApp.
Intitulado Spam and phishing in 2022, o estudo aponta que o Estado recebeu aproximadamente 76 mil tentativas de fraude no aplicativo. Além disso, ele mostra que o território ocupa, no ranking de phishing, a 4ª posição via e-mail e o 2° lugar no Telegram.
Para o diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina, Fabio Assolini, ”o phishing é o golpe mais comum no Brasil porque é muito fácil criá-lo, com um baixo custo. Essa ameaça se torna ainda mais eficaz devido a criatividade do cibercrime brasileiro, que consegue criar ‘desculpas’ convincentes para suas artimanhas. Mas é importante destacar que a mensagem falsa, ou phishing, é apenas uma etapa inicial do golpe. Conseguir identificá-lo e bloqueá-lo significa impedir a conclusão do ataque. Para as pessoas comuns, isso significa evitar o roubo do seu dinheiro ou de fraudes usando seu nome (roubo da identidade digital). Já empresas correm mais risco, pois um phishing pode roubar as credenciais de funcionários – o que permitirá que o criminoso acesse sua rede para roubar dados confidenciais ou instalar um ransomware”.
Portanto, torna-se cada vez mais necessário que as instituições nacionais e internacionais comecem a aplicar ações preventivas, voltadas para a Segurança de Informações, que coloquem em prática uma cultura de Cibersegurança efetiva no ambiente corporativo.