Embora exerçam um papel crucial nesse âmbito, sua eficácia depende da integração e cooperação com diferentes áreas da organização. Por exemplo, ao lidar com incidentes, ele precisa colaborar estreitamente com a equipe de Segurança da Informação para implementar medidas de contenção e avaliar os impactos do ocorrido – além de contar com a contribuição do departamento jurídico para fornecer orientações sobre as implicações legais decorrentes desses eventos.

Outro aspecto relevante é o treinamento dos colaboradores. Os DPOs devem trabalhar em parceria com o setor de Recursos Humanos para desenvolver programas de conscientização que promovam o engajamento e a compreensão das equipes sobre suas responsabilidades em relação à privacidade. 

Ademais, ao avaliar fornecedores, é necessário que o encarregado colabore com o time de compras para integrar critérios de privacidade e segurança nos processos de contratação e renovação de contratos.

Essa abordagem interdisciplinar reflete a importância de um profissional que possua conhecimentos para além da técnica em proteção de dados. É imprescindível ter habilidades de comunicação e uma visão abrangente dos processos corporativos. 

Ao trabalhar baseando-se nesse conjunto, o DPO pode garantir uma gestão eficaz dos riscos relacionados à privacidade e proteção de dados pessoais, contribuindo para a conformidade e confiança dos stakeholders.