Um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras revelou um aumento de 880% na procura por seguros de riscos cibernéticos nos últimos cinco anos. Em 2019, o mercado, que arrecadou R$20,7 milhões, saltou para R$203,3 milhões em 2023. Comparativamente, entre 2022 e 2023, o avanço foi significativo, alcançando 17,1%.
Essa crescente demanda por apólices cibernéticas reflete a urgência das empresas em se defenderem contra ameaças digitais emergentes e, consequentemente, devastadoras, como vazamentos de dados e ransomware.
A divulgação não autorizada de informações sensíveis e pessoais pode danificar irreparavelmente a confiança do cliente e a reputação da empresa, além de sujeitar as instituições a multas severas devido a violações de privacidade e regulamentos de proteção de dados, como é o caso da LGPD.
Por outro lado, os softwares maliciosos podem paralisar operações empresariais, resultando em perdas significativas de receita e altos custos para o resgate dos dados. Em 2023, conforme revelado pela pesquisa da Chainalysis, grupos de hackers capturaram um montante recorde de US$1,1 bilhão através de ataques de ransomware. Esse valor representa quase o dobro do prejuízo causado em 2022, avaliado em US$567 milhões.
Portanto, diante de tantos perigos complexos, é fundamental que as seguradoras não apenas busquem as melhores coberturas para seus clientes, mas também adotem uma mentalidade proativa, investindo na própria defesa por meio de seguros e soluções inteligentes adequadas.